terça-feira, 30 de junho de 2009

Passeios com a Kraft

A loja Kraft bikes oferecerá hoje às 18:30h uma clínica de passagens de marchas na sua loja de Laranjeiras. Se você tem dúvidas de como utilizar as marchas de sua bike não perca esta oportunidade: é grátis e não precisa se inscrever. Basta comparecer e assistir.
Para quem não sabe a Kraft bikes é uma das lojas de bicicleta mais importantes aqui no Rio e tem duas filiais uma em Laranjeiras e outra no Leblon. Seu dono é o Alberto que além de empresário ADORA andar de bicicleta e organiza vários passeios durante o ano inteiro. Esta paixão do Alberto transformou a Kraft em algo além de uma bicicletaria, ela é hoje talvez o maior grupo de passeios de bicicleta do Rio de Janeiro. Desde passeios simples e leves para iniciantes até os mais pesados para a galera mais experiente.
Se você quiser saber mais acesse o site da Kraft ou a comunidade deles no orkut que é onde se combinam os passeios.
Se você não andava de bicicleta por falta de companhia, acabou a desculpa.

MEXA-SE!

sábado, 27 de junho de 2009

Bicicletada

Depois de ficar quase quatro dias sem acesso à rede por cortesia da OI Velox, hoje finalmente resolveram meu problema.
Ontem fui à Bicicletada e apesar de sermos, literalmente, meia dúzia de gatos pingados, foi bem divertido. A Bicicletada é um movimento mundial que acontece uma vez por mês nas grandes cidades do mundo. Aqui no Rio ela acontece toda última sexta-feira do mês e o ponto de encontro é às 19h na cinelândia em frente ao cine Odeon. Saímos de bike pelas ruas cantando palavras de ordem das bicicletas e distribuindo folhetos aos motoristas explicando as vantagens de se andar de bicicleta e instruindo-os sobre como respeitar o ciclista e dexá-lo em segurança.
Acho que no Rio ainda teremos que fazer alguns ajustes para fazermos da Bicicletada um movimento de importância na cidade.
A próxima é no dia 31/07/2009 às 19h na cinelândia. Vários grupos saem de diferentes pontos da cidade. Para se informar melhor entre na lista de discussão da Bicicletada carioca no google, é só clicar aqui.
Para outras informações acesse www.bicicletada.org e na Wikepedia que tem um artigo muito bom sobre as bicicletadas.

Espero vê-los no dia 31/07!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Encontro com o Zé_2

Excelente palestra do Zé Lobo ontem à noite na Recicloteca. Conhecemos toda a história da criação da Transporte Ativo, suas ações até agora e as propostas para o futuro. O Zé tem um perfil conciliador e a proposta de trabalhar junto com as autoridades, especialmente as municipais, na construção de um Rio mais voltado para as bicicletas e para as pessoas. Ao invés de apenas protestar e reclamar, a Transporte Ativo se concentra em esclarecer e capacitar os funcionários do governo para a necessidade de planejamento da cidade do futuro. Muito ainda há para ser feito mas muito já foi realizado.
Parabéns à Transporte Ativo pelas inúmeras conquistas e avanços. Se você perceber alguma irregularidade, ou tiver alguma idéia que se relacione com o tema procure o pessoal da T.A. porque você será atendido.
Outra coisa boa de ontem foi ver ao vivo pessoas que só conhecia pela internet. Trocar experiências, combinar a próxima bicicletada, enfim: encontrar meus iguais nesta questão da mobilidade urbana.
Todos juntos somos fortes!

domingo, 21 de junho de 2009

Encontro com o Zé!

Nesta segunda-feira, dia 22, a partir das 18h, o Zé lobo vai dar uma palestra bem interessante para quem curte bicicleta e deseja melhorar a estrutura para os ciclistas no Rio de Janeiro. Para quem não sabe, o Zé é fundador da ONG Transporte Ativo e um dos líderes do ainda incipiente cicloativismo carioca. Eu estarei lá. Quem puder, compareça. Segue abaixo o convite dele.

"Faremos uma apresentação aberta sobre a Transporte Ativo.
Sua história, como é, como funciona, estratégias, objetivos, parcerias e resultados.
Paramos pra um lanchinho e em seguida conversamos a vontade, sobre bicicletas na cidade é claro.
Estão todos convidados.
Segunda Feira dia 22 de junho das 17:30 às 21h na Recicloteca.
Rua Paissandu 362
veja como chegar:
http://www.recicloteca.org.br/Default.asp?Editoria=15&SubEditoria=49
Iniciaremos às 18 horas, quem não puder chegar no horário será bem vindo mesmo mais tarde.
Venha de bicicleta, bicicletário seguro!
Vamos conversar um pouco sobre como fazer desta cidade um lugar amigo das bicicletas e das pessoas.

APAREÇA!!!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Palestra sobre cicloturismo

Quem curte bicicletas e pretende um dia ter o prazer de viajar pelo Brasil ou pelo mundo em cima de uma bicicleta, não pode perder a palestra do Antônio Olinto. Este advogado certo dia decidiu viajar pela Europa de bike e desde então não parou mais. Foram inúmeras cicloviagens pelo Brasil e pelo exterior. Hoje Olinto se dedica exclusivamente a viajar de bicicleta, escrever livros e dar palestras sobre como fazê-lo com segurança.
No Rio de Janeiro serão duas palestras, com entrada de 1kg de alimento não perecível, uma em Niterói e uma no Rio de Janeiro. Abaixo o serviço completo. Não deixe de comparecer.

ENTRADA: 1kg de alimento não perecível e confirmação através do mail cicloconfirmacao@gmail.com

NITERÓI

18 de junho (quinta-feira), às 19:00 horas
Projeto Grael
Avenida Carlos Ermelindo Marins, 494 - Peixe Galo - Jurujuba - Niterói - RJ
Telefone: 2711-9875

RIO DE JANEIRO

19 de junho (sexta-feira), às 19:00 horas
Recicloteca
Rua Paissandu 362, Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ
Tels: 2551-6215 / 2552-6393

www.antonioolinto.com.br


P.S. O bicicletista está arrasado porque estará viajando a trabalho nestes dias e não poderá comparecer. Mas espera que seus dois leitores compareçam para contar como foi ;<)

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Passeio Quinta da boa-vista e zoológico



Domingo fomos à Quinta da boa-vista. É uma distância relativamente curta, percurso praticamente todo plano e, nos domingos, pouco trânsito nas ruas.
A descida pela rua do Catete é tranquila, como era domingo e ainda estava cedo, saímos por volta das onze horas da manhã, tivemos que desviar da feira da glória, continuando o caminho pela rua da Lapa na contramão. Não é um grande problema porque esta rua tem pouco movimento nesse dia e várias crianças brincam no meio da pista. Descemos já ao lado dos Arcos da Lapa e atravessamos a pista para pegar a Mem de Sá. No início dela ainda pegamos algum tráfego mas nada muito difícil. É só ir pela esquerda tranquilo e desviando dos buracos. Na altura da Praça da Cruz Vermelha, o trânsito fecha por um bom trecho, e você pode desfrutar de um belo passeio reparando nos velhos casarões, às vezes bem conservados, às vezes caindo aos pedaços. Desfrute também da alegria das pessoas podendo ocupar um espaço que na maioria das vezes está entregue à imensa frota poluidora do Rio de Janeiro.
Na altura da Marquês de Sapucaí o trânsito retorna mas sem muitos problemas. Quando estiver chegando ao Estácio, logo depois que passar pelo impressionante prédio do batalhão da Polícia Militar, tenha a certeza de continuar pela pista da direita pois logo à frente você vai pegar um trecho de mão-dupla. Passe o metrô do Estácio, contorne a praça e PARE no sinal antes de entrar para a Rua João Paulo I(rua que vai virar Dr. Santamini depois do viaduto Paulo de Frontin). É importante não tentar virar direto à esquerda como fariam os carros. Venha pela direita depois do metrô e pare à direita no sinal. Só então atravesse. Se você não consegue visualizar este ponto não se preocupe. Guarde as indicações que você vai entender o que estou dizendo quando chegar lá.
Entrando na João Paulo I vá em frente. Você vai passar por baixo do viaduto Paulo de Frontin. Neste sinal debaixo do viaduto, fique "esperto" pois costumam acontecer alguns roubos por ali (só para registrar: geralmente são roubos à automóveis). Nada muito ameaçador mas não custa nada se mostrar alerta neste ponto e olhando tudo em volta. Esta simples atitude, seja você homem ou mulher, jovem ou idoso, já afasta a maioria dos gatunos que estejam pensando em te assaltar.
Siga pela João Paulo I, e lá na frente vire à direita na rua Campos Salles. É fácil de achar porque é bem na praça Afonso Pena (não confundir com praça Saenz Peña). Você vai ver a estação do metrô e um grande movimento das pessoas curtindo a praça. Siga pela Campos Salles até quase o final. Se você quiser comer uma bela empada e tomar uma (uma só, hein!) cerveja para amenizar a sede, vire à esquerda na Rua Pardal Mallet e siga até a esquina com a rua Afonso Pena. Ali você amarra sua bicicleta na esquina em frente ao Bar do Chico. Peça pro garçom te reservar uma mesinha, atravesse a rua e vá ao Salete comprar uma das melhores empadinhas do Rio. Você compra no balcão mesmo, pede pra viagem e atravessa a rua de volta pro Bar do Chico onde a sua cerveja vai estar te esperando, estupidamente gelada. Deguste as empadinhas com a cervejinha e reflita que, afinal, a vida é ótima...
O importante aqui é não cair na tentação de mais uma cerveja. Primeiro porque o melhor (a Quinta) ainda não veio e segundo porque você está dirigindo. Se liga, malandro!
Depois do lanchinho volte pela Pardal Mallet e entre novamente na rua Campos Salles. Passe para o lado direito da pista e vá até o fim. Na bifurcação que surge pegue o sinal à direita e entre na rua Ibituruna. Siga até o final e vire à direita. Você vai sair na avenida Radial Oeste em frente ao sinal para as estações do trem e do metrô de São Cristovão. Do outro lado desta estação está a Quinta. Você tem duas formas de passar para o outro lado. Se você for experiente e seguro, pode esperar abrir o sinal para os carros que vem da Ibituruna como você e subir o viaduto que fica mais à direita de quem vem pela Radial Oeste. É um viaduto pequeno e lá em cima tem até uma calçada que dá para ir com a bicicleta. Ou você pode desmontar da bike e atravessar pela passarela. Você vai sair dentro da estação do metrô. É só continuar em frente, passar a entrada do trem e descer pelo ouro lado. Parabéns! Você chegou à Quinta da boa-vista.
A Quinta é bike friendly! Isto significa que você pode percorrê-la inteira de bicicleta sem o menor problema. Aproveite para conhecer todos os cantos da quinta, ver as construções históricas, os lagos (às vezes mal-conservados), fazer um piquenique, jogar futebol, enfim, divertir-se. Não deixe sua bicicleta solta nem por um minuto. Se for fazer alguma coisa amarre-a junto às grades do parque, ou dentro de um estacionamento ou em algum dos poucos estacionamentos de bike que encontramos na quinta. Procure deixá-las em locais com algum movimento e sempre bem-amarradas.
Na quinta você pode ir ao Zoo ou ao Museu Imperial.Optamos pelo Zoo. Na entrada perguntamos se poderíamos deixar as bicicletas dentro do Zoo, se haveria um bicicletário ou algo assim. Uma das duas senhoras da entrada foi enfática e disse: NÃO! A outra, mais simpática, pediu que esperássemos porque ela ia chamar o segurança. Esperamos... esperamos... depois de um tempo decidimos amarrar as bicicletas pelo lado de fora, nas grades do zoológico e bem nas fuças do segurança que fica na saída. Quando voltamos para entrar no Zoo, o chefe da segurança me informou que poderíamos sim guardar as bicicletas lá dentro num quarto que eles disponibilizam para isso. Mas aí Inês já era morta... Falei que ia deixá-las lá mesmo onde estavam amarradas e paciência.. Um garotinho que estava com o pai e sua bicicleta sem cadeado guardou o veículo lá dentro, sem problemas.
Portanto, o zoológico é bike friendly, só precisa divulgar e avisar à antipática funcionária da entrada.
O passeio pelo Zoológico é ótimo e barato (R$ 6,00 por pessoa). Na saída nossas bicicletas estavam inteiras. Eu tinha deixado inclusive a bolsinha com as câmaras e bomba de ar e nada foi levado. Em breve voltaremos para visitar o Museu.

Experimente!!!

Largo do Machado _Quinta da boa-vista: 8,5km, leve, percurso todo plano, com tráfego.

Clique aqui para ver o percurso

Abaixo as fotos do passeio:
Passeio_Quinta_ da_ boa-vista

domingo, 7 de junho de 2009

Apocalipse motorizado

Aqui vai um dado estatístico retirado do sítio Apocalipse motorizado. O nome do sítio já diz tudo e é uma das referências do movimento pelo transporte ativo no Brasil.

:. lixo e poluição
- pneus descartados anualmente no Brasil: 40 milhões
- os veículos são responsáveis por 70% da poluição na cidade
- 7 a 10 pessoas morrem diariamente por causa da poluição (geralmente idosos ou crianças).


Nós, classe média e daí para cima, somos pessoas que podemos nos dar o luxo de ter um carro. Somos em torno de 25% da população e impomos à imensa maioria, uma vida no meio do caos, do barulho e da poluição por gases que matam os mais frágeis e nos envenenam a todos, causando doenças a longo prazo.

Além dos gases, as pessoas que dependem de transporte público, têm que passar horas engarrafadas, em veículos entupidos como latas de sardinha. E isso acontece porque uma minoria quer ter um carro por pessoa e prefere passar horas engarrafada na sua lata de sardinha particular, com ar-condicionado e vidros elétricos .

É exatamente assim que acontece. Não é um exagero panfletário. É um fato. Longe de mim defender a abolição completa dos carros ou à proibição de seu uso, etc. Mas é claro que alguma coisa está muito errada. As cidades, especialmente as metrópoles, tem que repensar seus conceitos e se preocupar com uma cidade feita para as pessoas e não para os carros.

Você com certeza não precisa do seu carro para tudo o que você faz. Diminua a dependência das quatro rodas. Pelo seu bem e de quem você ama, vamos construir uma cidade mais humana.

EXPERIMENTE!

sábado, 6 de junho de 2009

Outros (ótimos) blogs

Hoje acordei gripado o que me impediu de fazer um passeio que gostaria muito: ir ao Cristo Redentor com os amigos da Kraft liderados pelo intrépido Gledson. O meu mau-humor só melhorou depois de sentar aqui e ver dois comentários fantásticos de ciclistas paulistanos.

O primeiro é uma pérola de bom-humor, de um ativismo crítico mas sem perder a ternura. Está no blog da Bruna Tri, Ainda chego lá. Leia o post Panfletos e veja se não vale a pena adaptarmos as idéias para as situações e leis cariocas. Acho que desta vez os paulistanos deram uma lição de um bom-humor que costumamos associar ao Rio de Janeiro.

O segundo é uma pérola do cicloativismo em si, e mostra como a galera de São Paulo é mais organizada que nós. No último post, afirmei que os ônibus são a maior ameaça aos ciclistas no Rio de Janeiro. Pois bem, em São Paulo a galera resolveu encarar o problema de frente e da melhor forma possível: através da educação. Veja este post no blog +Vá de bike+, escrito por William Cruz, e reflita sobre o que poderíamos fazer aqui nas terras cariocas.

Tenha um bom fim-de-semana e vá de bike que você ainda chega lá!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

10 regrinhas para pedalar nas ruas do Rio

1. Pedale na rua!
Na calçada você põe os pedestres em risco. Especialmente idosos e crianças. Se for imprescindível pedalar na calçada, faça-o com muita atenção e em baixíssima velocidade. Lembre-se de que se acontecer um acidente você é o culpado, não importam as circunstâncias.

2. Pedale na mão do trânsito!
- na contramão você duplica a velocidade do choque se acontecer um acidente. Se você vem a 25km/h e um carro vem a 50km/h a batida vai ser a 75km/h. Já se você andar na mesma mão dos carros acontece o contrário, a batida seria a 25km/h;
- na contramão o carro te vê muito em cima e às vezes muito tarde para frear ou desviar;
- os pedestres que atravessam a rua e os carros que saem das garagens não vão te ver pois geralmente só olharão para o lado de onde vem os carros;
- menos de 4% dos acidentes de bike são por colisão traseira.

3. NUNCA pedale colado ao meio-fio!
Dê sempre uma distância dele. Ocupe mais ou menos 1/3 da faixa de rolamento. Por mais que os carros tirem fino de você é bem mais seguro dar esta distância. Primeiro porque você vai ter para onde correr se por acaso um carro vier pra cima (isso já me aconteceu uma vez). Se você estiver colado no meio-fio você vai bater nele e vai cair. Segundo porque os carros vão te ver melhor, mais cedo e vão pensar duas vezes antes de querer te ultrapassar tirando um fino. Geralmente eles vão pra outra pista pra te ultrapassar. Se você estiver colado ao meio-fio eles vão te espremer. Isso é um fato. Faça o teste nas ruas se quiser. Outro perigo são os bueiros. Se você andar juntinho ao meio-fio corre o risco de cair num bueiro aberto. Aliás, uma boa medida de distância mínima do meio-fio é o bueiro, ande sempre fora da linha deles.

4. Pedale por ruas internas e menos movimentadas!
Só fuja a esta regra se for hora do rush. Neste horário, as ruas principais costumam estar engarrafadas. Aí é tranquilo seguir por elas. O inimigo da bike não é o carro mas o carro em alta velocidade. Mas lembre-se de que você não é motocicleta para sair costurando pelo meio dos carros. Ande com prudência.

5. Os ônibus são os maiores inimigos da bicicleta!
E os que mais matam ciclistas no Brasil. Isto me leva a próxima dica.

6. Considere pedalar pela esquerda!
Pode parecer loucura, e certamente alguns ciclistas não vão concordar comigo, mas no Rio de Janeiro é bem mais seguro pedalar pela esquerda, especialmente nas vias de grande fluxo e com muitos ônibus. Os ônibus têm que parar nos pontos que são sempre na direita. A cada vez que eles vão parar e que vão sair do ponto você estará em perigo. Não só porque os motoristas, em sua imensa maioria, sãomal treinados mas porque, muitas vezes, eles não conseguem enxergar a bicicleta. Fuja dos ônibus sempre. Outra razão de andar pela esquerda é o estado das pistas. No Rio o asfalto é péssimo e na direita, por causa do maior fluxo de veículos pesados, os buracos são muito piores. Por fim, na esquerda o carro vai te ultrapassar pela direita e o motorista vai ter uma noção bem melhor do espaço que você ocupa, exatamente o oposto do que acontece quando você anda pela direita. Ao contrário do que alguns pensam, o Código brasileiro de trânsito não proíbe o ciclista ir pela esquerda.
Esta regra não vale, ou não é necessária, nas seguintes situações: ruas onde inexiste ou é muito raro o tráfego de ônibus e ruas de mão-dupla.


7. Seja visto!!
Isso é o mais importante. Não se esconda no trânsito, não cole no meio-fio, à noite use luzes, faróis, pisca-piscas, faixas reflexivas, enfim, tudo o que puder usar para chamar a atenção para você. Roupas claras também são essenciais. Seja visto sempre.

8. Use capacete!
Capacete é um seguro de vida. Um acidente bobinho, na ciclovia, pode ser mortal simplesmente pela falta de um capacete. Para andar no trânsito então... Eu nunca precisei usar o capacete e espero nunca precisar, assim como nunca precisei usar o cinto de segurança do carro. Mas basta um dia que eu precise, se estiver sem... Outro motivo pelo qual é bom usar o capacete é o respeito que os motoristas passam a ter por você. Você passa a ser um profissional e inconscientemente ou não, os motoristas têm um cuidado maior com a sua pessoa. Use um dia e veja a diferença. Na hora de comprar um capacete gaste um pouquinho a mais mas compre um capacete de uma boa marca. Priorize o seu conforto. Use um capacete mais leve e, principalmente, que seja bem ventilado. No Rio de Janeiro isso é fundamental.

9. Cuidado com CRUZAMENTOS!
Nada menos que 75% dos acidentes com ciclistas nas cidades acontecem nos cruzamentos. É isso mesmo, 75%. Se você considerar os acidentes graves, que matam ou deixam sequelas, esse número aumenta ainda mais. Portanto cuidado com eles. No link do Universo Orgânico no fim deste post você encontra várias situações de cruzamentos e como se portar em cada uma delas. Não deixe de acessar.

10. Toda regra tem exceção!
Há situações que é melhor para a sua segurança ir pela calçada, ou fazer uma pequena contramão, ou andar pela direita... enfim. Nada é 100% exato. Use o bom senso.

Para saber mais sobre como se orientar no trânsito acesse: Universo Orgânico

Mais informações também em:

- Escola de Bicicleta
- + Vá de Bike +

PEDALE COM SEGURANÇA E BOM-HUMOR

terça-feira, 2 de junho de 2009

Largo do Machado - Santa Teresa



Sábado também foi dia de passeio carioca. Saímos do Largo do Machado às 15h em direção ao Parque das Ruínas em Santa Teresa. Não há muito mistério no trajeto. Do Largo do Machado é só seguir pela rua das Laranjeiras e entrar na rua Alice. Dali até Santa Teresa são aproximadamente 4,0km de subida.
Não é uma subida com uma inclinação exagerada e o caminho é praticamente todo asfaltado, o que é muito melhor que os terríveis paralelepípedos. Além disso o visual é lindíssimo tanto pela vista da cidade quanto pelos belíssimos casarões que enfeitam o caminho. Os muros também são quase todos grafitados numa interessante exposição de arte urbana ao ar livre.

Subindo pela rua Alice você vai encontrar a primeira bifurcação junto a uma cabine da polícia. Se você seguir em frente vai para as Paineiras. Mas hoje você quer Santa Teresa então vire à direita na rua Dr. Julio Otonni e continue subindo. Você vai passar por uma pequena comunidade mas sem problemas de tráfico e é só continuar a subida (faça esse passeio durante o dia e de preferência num final de semana ou feriado, nesses dias existem várias viaturas da polícia em pontos estratégicos do caminho zelando pela sua segurança). Quando você encontrar o trilho do bonde passe a segui-lo e você estará no coração de Santa Teresa, na Rua Almirante Alexandrino. Comemore! Acabaram-se as subidas. Você vai passar pelo Largo das Neves, o Largo dos Guimarães e o Curvelo. Se o seu objetivo for o Parque das Ruínas, ao chegar ao Curvelo, dobre a direita seguindo os trilhos do bonde e você chegará ao Parque logo após uma pequena subida em paralelepípedos. Curta o visual da antiga casa de Laurinda Santos Lobo, veja uma exposição, tome um café, relaxe.

Depois volte pelo trilho do bonde e vá conhecer com calma o bairro de Santa. Prédios históricos, restaurantes sensacionais, bares, artesanato, enfim, as atrações são tantas que eu vou colocar aqui o link para o site da Riotur sobre Santa Teresa.
Na volta se você quiser mudar um pouco o caminho desça pela rua Monte Alegre. A descida é íngreme mas curta e você pode terminar seu passeio na Lapa, mais um reduto da boemia carioca. A volta por esta rua é muito tranquila e pode ser feita depois de escurecer, como nós fizemos, sem nenhum problema.

Experimente!